O momento em que o bebê começa a andar é um dos principais marcos do desenvolvimento infantil. Veja quais os sinais de que a criança dará seus primeiros passos e o que esperar desta fase.
O desenvolvimento infantil é marcado por muitas fases e descobertas, mas com certeza, o momento em que o bebê começa a andar é um dos mais celebrados pela família. Afinal, este é um dos principais sinais de independência da criança que, a partir de então, evoluirá seus passinhos até que possa se locomover sozinha.
No entanto, assim como outros marcos do desenvolvimento infantil, aprender a andar é algo muito particular e pode ser diferente para cada criança, tanto na forma quanto no tempo. Por isso, é importante que os pais estejam atentos aos primeiros sinais de que o bebê logo dará os primeiros passos, para acompanhar de perto e garantir uma evolução segura e feliz.
Se você deseja saber mais sobre o momento em que o bebê começa a andar e qual a melhor forma de participar desta fase tão importante, continue a leitura!
Em que momento o bebê começa a andar?
Geralmente, o bebê começa a andar em torno do primeiro ano de vida. No entanto, é importante saber que cada criança se desenvolve no seu próprio ritmo, e por isso os primeiros passos podem ser dados antes mesmo do bebê completar 1 ano, assim como pode acontecer mais tarde.
Assim como em outros momentos, os pais não devem ficar ansiosos para que cada fase ocorra de maneira rápida. Crescer e aprender coisas novas é, para todos nós, algo muito pessoal e depende de muitos fatores.
Portanto, não é recomendado apressar a criança para dar os primeiros passos, nem forçar ou acelerar o processo quando ela demonstrar que está aprendendo a engatinhar, por exemplo. O melhor a fazer é gerar condições adequadas para que a criança possa se desenvolver gradualmente, respeitando os seus próprios limites.
Quais os sinais de que o bebê vai começar a andar em breve?
Para que possam dar seus primeiros passinhos, os bebês precisam desenvolver outros dois aspetos: coordenação motora e força. Assim, poderão manter a postura ereta e segurar o peso do próprio corpo em um pé só, mesmo que este tempo seja pequeno — o tempo da troca de pés.
Sabendo disso, é possível observar que logo o bebê começará a andar quando desenvolver algumas outras habilidades. Veja quais são os sinais:
Se apoiando em algo (ou alguém) e tentando ficar de pé
Alguns meses antes (aproximadamente 4 meses), os bebês começam a forçar uma posição para ficar de pé, geralmente segurando em algum móvel ou se apoiando em alguém.
Parar sentado por muito tempo já não é mais tão atrativo, e a criança demonstra impulsos por movimento verticais, tentando se colocar de pé, quando percebe as perninhas mais firmes. Assim, à medida que vai ficando mais forte, ele ficará de pé confortavelmente por períodos mais longos.
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Quanto tempo depois de aprender a ficar de pé os bebês começam a andar?
De acordo com especialistas, um bebê começa a andar cerca de dois a três meses depois que aprende a ficar de pé sozinho. Contudo, essa não é uma regra absoluta e nem sempre o tempo é o que conta mais.
Na verdade, quanto mais praticar, mais rápido ele desenvolverá o seu caminhar independente. A prática que leva o bebê a andar também inclui todos os movimentos que ele faz deitado e engatinhando, pois assim ele desenvolve grupos musculares que sustentarão a postura em pé mais tarde.
Ao começar a andar, a criança não estará livre de tombos. Seu bebê vai cair, mas note que ele raramente se importará com a queda, a menos que realmente se machuque.
Se isso não acontecer, deixe-o explorar esse momento e voltar a se erguer. Não o acuda fazendo alarde para algo que é totalmente normal!
Antes do bebê começar a andar, ele precisa engatinhar?
A expectativa dos pais é para que a criança engatinhe antes de começar a andar. Geralmente, esse é o primeiro e mais aguardado sinal de que logo o bebê começa a andar, porém o que ocorre é que alguns bebês simplesmente não engatinham.
Em certos casos, a criança começa a se arrastar, se apoiar de lado… mas não engatinha da forma como vemos nos comerciais de TV. De todo modo, o que importa é respeitar a forma e o ritmo da criança, evitando comparações com modelos ou com outras crianças.
Meu bebê está andando na ponta dos pés. O que fazer?!
Quando bebê começa a andar, ele ainda não tem pleno domínio desse movimento, pode mostrar-se cambaleante, e algumas vezes, a criança passa a andar na pontinha dos pés. Alguns pais se preocupam com essa condição, mas vale reforçar que este é um comportamento normal, e que desaparece com o tempo.
Mas, afinal, por que isso ocorre? Como a criança ainda está desenvolvendo sua coordenação motora e se habituando ao novo movimento, pode ser que seja mais fácil para ele andar dessa forma. Aos poucos, com a prática, as passadas se estabilizam e a criança começa a apoiar todo o pézinho no chão.
Em casos onde o bebê começa a andar na ponta dos pés, isso muda entre o terceiro e o sexto mês após os primeiros passos. No entanto, existem casos que se estendem por bastante tempo, e podem durar até os 4 ou 5 anos de idade. Mas ainda assim, isso não representa, necessariamente, um problema grave.
Quando é hora de se preocupar?
Mesmo que seja considerado normal quando o bebê começa a andar na ponta dos pés, é importante que os pais tenham atenção com alguns fatores e, principalmente, mantenham a rotina de consultas com o pediatra em dia.
Desse modo, caso haja algum fator que deva ser observado no desenvolvimento da criança, o profissional poderá fazer o diagnóstico correto e de forma precoce.
Um dos pontos mais importantes a observar é se, mesmo na ponta dos pés, o andar do bebê é coordenado e eficiente. Pois, se a criança tropeça e apresenta dificuldade na locomoção, esse sim pode ser um sinal de que algo não vai bem. O equilíbrio também deve ser observado, assim como se a criança consegue correr plenamente dessa forma.
Quando, mesmo na ponta dos pés, a criança consegue se locomover sem maiores dificuldades, é bem provável que esse modo de caminhar mude com o tempo. Mas se existirem outros aspectos associados, é importante que os pais procurem um médico para avaliar o desenvolvimento ortopédico do bebê.
Questões genéticas também podem estar envolvidas com a chamada “marcha equina”, ou ainda representar a presença de Transtorno do Espectro Autista.
Por esse motivo, o acompanhamento pediátrico é fundamental em todas as fases do desenvolvimento infantil, uma vez que certas patologias só são identificadas com o passar do tempo e devem ser tratadas o quanto antes.