Ao voltar da licença maternidade, veja como decidir com quem deixar o bebê: vovó, babá ou creche. 

Quando as mamães precisam voltar ao trabalho após o término da licença maternidade, é hora de tomar uma decisão importante: com quem deixar o bebê? Afinal, a criança passará a maior parte do tempo com cuidados terceirizados, longe dos olhos dos pais. Nesse momento, surgem muitas dúvidas e inseguranças. Deixar com os avós? Escolher uma babá ou creche?

Sobretudo para pais e mães ainda inexperientes, é preciso pensar em muitos aspectos até tomar uma decisão que impacta toda a família. Isso porque, o desenvolvimento saudável da criança na primeira infância é fundamental, e ao estar sob os cuidados de uma outra pessoa, é preciso ter uma certa garantia de que os estímulos necessários serão dados.

Desde os cuidados com a alimentação, higiene e mesmo as brincadeiras devem seguir uma dinâmica que terá efeitos no seu crescimento, saúde e aprendizado. Por isso, neste artigo trazemos os prós e contras de contratar uma babá ou creche, ou ainda de deixar a criança aos cuidados dos avós.

Acompanhe a leitura!

Quem vai cuidar do bebê após o término da licença maternidade?

Como comentamos no início, mães que trabalham fora enfrentam um grande dilema quando chega a hora de retornar da licença maternidade, que é decidir com quem o bebê deve ficar. Deixar com os avós pode ser uma alternativa para algumas famílias, e às vezes esta é a escolha de quem busca segurança e também não pode investir recursos financeiros em uma babá ou creche.

No entanto, nem sempre é possível contar com a ajuda da vovó, por uma infinidade de razões. E o fato é que todas as alternativas possuem prós e contras. Portanto, o ideal é avaliar cada critério conforme suas necessidades e limitações, e colocar na balança para ver qual lado pesa mais.

E ainda que o período de licença maternidade seja de quatro a seis meses, garantido pela CLT, muitas mães necessitam de uma rede de apoio logo nos primeiros meses de vida do bebê, o que as leva a procurar ajuda profissional.

Entretanto, escolher entre as opções disponíveis requer muita pesquisa, conversa e análise dos custos, obviamente. Para ajudar você nessa decisão, listamos algumas vantagens e desvantagens de cada opção que podem ser conferidas a seguir.

Vovó, babá ou creche: qual a melhor opção? 

Antes de tomar uma decisão, é importante avaliar cada quesito que você considera relevante. Todas as escolhas possuem pontos mais ou menos favoráveis, lembrando que dificilmente você encontrará a situação perfeita e que é preciso confiar na intuição e também no profissionalismo de quem se dedica ao cuidado de crianças e bebês. 

Vantagens e desvantagens de deixar o bebê com a vovó

É muito natural que as mamães se sintam mais seguras ao deixar seu bebê com a vovó enquanto trabalham. E para muitas famílias, esta costuma ser a opção mais viável – ou mesmo a única, quando não podem pagar uma babá ou creche.

Por terem uma ligação emocional com os netos – e também pela experiência na criação dos filhos – os avós geralmente são a primeira opção cogitada para cuidar do bebê. Este é um ponto positivo, além da garantia de afeto, cuidado, dedicação e da segurança, claro.

Contudo, a relação familiar mais íntima pode ser um fator dificultador, quando a mãe ou o pai quiserem definir algumas regras. Em geral, os avós costumam “mimar” mais as crianças, o que não é bem visto pelos pais, e pode comprometer, até certo ponto, o desenvolvimento do bebê, que pode se tornar mais dependente.

Outro fator a se considerar é que os idosos estão mais ativos, e nem sempre poderão estar disponíveis para cuidar dos netos. Se esse favor prestado se tornar um empecilho na rotina dos avós, poderá ser necessário encontrar uma alternativa de última hora, o que pode ser inconveniente para os pais e também para a rotina do bebê.

Vantagens e desvantagens de contratar uma babá

Ao optar por contratar uma babá, existem alguns prós, como a escolha da profissional e a orientação específica que você poderá dar a ela. Esse é um tipo de cuidado mais personalizado, onde o bebê não é retirado de casa e pode manter uma rotina mais parecida com a familiar. Não há necessidade de deslocamentos, além de que as babás costumam cuidar de tudo que está relacionado ao bebê: fazem sua papinha, cuidam das roupas, brincam e dedicam toda atenção para a criança.

Além disso, em casos de precisar estender o horário de trabalho ou se surgirem outros compromissos, é possível negociar horas extras de trabalho.

No entanto, também há desvantagens nesse tipo de escolha. Vejamos algumas:

• Confiança: você estará entregando seu filho aos cuidados de uma pessoa estranha, por isso é preciso buscar boas referências e confiar no profissionalismo da babá.
• Desenvolvimento: mesmo optando por uma babá de confiança, será que ela possui a formação necessária para estimular o desenvolvimento do bebê? Muitas famílias encontram pessoas de confiança, simpáticas e carinhosas, mas esquecem que o bebê necessita de alguém com formação na área da pedagogia infantil, essencial para o bom desenvolvimento das suas habilidades motoras, cognitivas e sociais.
• Custo financeiro: além do salário, os encargos trabalhistas também precisam ser calculados, o que pode tornar esse tipo de contratação bem mais onerosa. 
• Privacidade: ao contratar uma babá, você terá uma terceira pessoa participando do ambiente familiar, o que tira um pouco da privacidade do casal.
• Ausências: a babá também é uma pessoa com sua vida, compromissos e afazeres, ou seja, um ser humano suscetível a imprevistos. Isso significa que ela pode faltar ao trabalho ou se atrasar em alguns momentos, e por isso será necessário contar com um plano B.

Vantagens e desvantagens da creche

Quando comparamos os cuidados dos avós, da babá ou creche, existem alguns pontos positivos para esta última, como a questão da socialização, algo que auxilia muito o desenvolvimento dos bebês. No caso de crianças um pouco maiores, a partir dos 3 anos, essa convivência também ensina noções de empatia e partilha.

Na questão dos cuidados, a creche oferece mais profissionais para dar atenção aos bebês, especialmente coordenadores pedagógicos que supervisionam integralmente tudo o que acontece com as crianças ao longo do dia, o que traz maior segurança e qualidade educacional.

Além disso, as atividades desenvolvidas são planejadas por uma equipe pedagógica, de acordo com a faixa etária das crianças. Sobre a alimentação, instituições de qualidade contam com cardápio elaborado por nutricionista, provendo ao bebê os nutrientes adequados para a sua idade.

Já quando citamos as desvantagens, elas são mais ligadas às questões de saúde, mas nada que seja grave. Isso quer dizer que, por conviver com muitas crianças, é comum que os bebês apresentem quadros de resfriado e viroses. Nesse sentido, os pais devem estar preparados para manter o bebê afastado nessas situações.

O fator horário, que não costuma se estender muito até a noite, pode ser um ponto desfavorável quando os pais precisam trabalhar ou estudar à noite.

Conheça o Colégio Acadêmico Florença – Referência em Educação Infantil

Toda a pedagogia do Colégio Acadêmico Florença é fundamentada em princípios filosóficos e metodológicos humanistas, gerando condições para que a criança possa conhecer a si mesma de forma profunda, desenvolvendo seu potencial de inteligência e criatividade.

A proposta pedagógica é aplicada de acordo com as especificidades de cada faixa etária, respeitando as necessidades e o ritmo natural das etapas de desenvolvimento da criança. Por isso, as turmas do Colégio Florença são organizadas em dois grupos: 

• Grupo Bebê, de 0 a 3 anos: tem como foco essencial o respeito pelo ritmo de desenvolvimento dessa fundamental etapa, gerando condições para a estruturação das bases da inteligência da criança.
• Grupo Infantil, de 3 a 6 anos: focada no desenvolvimento da imaginação, que é a base da inteligência e das capacidades criativas da criança.

Bom, chegamos ao final deste conteúdo e esperamos ter conseguido elucidar alguns pontos para que você consiga escolher o que é melhor para o seu bebê: cuidados da vovó, babá ou creche. Quer aprender mais sobre o desenvolvimento infantil? Continue lendo os artigos postados semanalmente aqui no blog!

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